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Café aos Beijos

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Uma realizadora, de seu nome Tatia Pilieva, apareceu com uma proposta interessante e cujo resultado não resisto colocar aqui para partilhar convosco: um filme em que vários casais foram desafiados a dar um primeiro beijo. A especificidade do resultado advém do facto de nenhum dos integrantes dos casais se conhecerem, ou sequer saberem o nome uns dos outros. O resultado, belíssimo, foi este:






Beijos aos Golpes

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Andam a dizer por aí que o filme dos beijos - colocado ontem aqui no Facebook, é uma "farsa comercial". Não sei se é ou se não é. Para mim continua a ser um belo filme. Só para quem gosta de beijos, claro!

Café com Cinco Sentidos

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Estar no mundo do teatro deu-me sempre muito mais alegria do que tristeza. Muito mais boas recordações do que memórias dolorosas. Muito mais realização do que frustração. De quando em quando, em cada projecto, sou confrontado com vivências inesquecíveis.

Vem isto a propósito da estreia, ontem, da série de espectáculos "Cinco Peças para Cinco Sentidos", apresentado pela sempre inovadora Trupe Pará Moss.

Começou esta quinta-feira e foi mágico. No final do primeiro dia das cinco peças para os cinco sentidos - cinco estreias apresentadas em simultâneo e com três apresentações cada - fizemos logo ali uma reunião de balanço do dia. E eu só olhava para aqueles quase trinta jovens amantes do teatro, cansados, corajosos e criativos, e pensava: "tanto talento, tanta dedicação!" O teatro cabo-verdiano agradece. E se não agradece, devia. 

Se estão no Mindelo e não viram, dêem um salto lá no Centro Nacional de Artesanato e Design e vejam com os próprios olhos, toquem com as próprias mãos, cheirem com os próprios narizes, degustem com as próprias bocas e escutem com os próprios ouvidos. Depois não digam que não vos avisei!

Crónica Desaforada

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Com a Mão na Queixada

1. Um turista australiano - que é mais do que isso, visto ser um jornalista e escritor conhecido lá na terra dele e escrever num jornal importante - passou umas horas em S. Vicente, por intermédio do conhecido turismo de cruzeiro e não gostou do que viu. Vai daí escreve um artigo desaforado, em inglês, que o sempre atento Dai Varela descobriu sabe-se lá como e publicou no seu blogue pessoal.

2. Essa publicação provocou alguns terramotos nas redes sociais, além do aumento exponencial de visitas ao blog em referência. Outra coisa não seria de esperar. Os mindelenses não gostam de ser atacados, mais ainda por gente de fora que vem, passa umas horas, vira umas esquinas, mete a viola no saco e regressa com a mesma rapidez com que chegou. 

3. Aliás, não são apenas os mindelenses. De uma forma geral, reagimos muito mal às críticas que vem de fora, reagimos de forma epidérmica, apaixonada e por vezes até violenta. Lembram-se do caso da cozinheira brasileira? O burbur foi tanto que teve que pedir desculpas públicas via representantes diplomáticos e hoje, não deve querer saber de Cabo Verde nem pintado de ouro.

4. Claro que a forma como se critica algo, por vezes, tira a razão de quem o faz. Mas sempre defendi que devemos ter a inteligência de entender o porquê daquele olhar mesmo que, à primeira vista, ele nos pareça exagerado ou até insultuoso. O problema é que nos deixamos cegar pelo orgulho e em vez de aprender com o olhar do outro continuamos de olho fixo no próprio umbigo. E sem sair do lugar.

5. Eu quero lá saber que o senhor australiano tenha trocado o nome da capital de Cabo Verde ou dito algumas incongruências geográficas ou históricas. Acham mesmo que isso é o mais importante? Esmiuçando o que ali está, a verdade é que quase todos nós - mindelenses ou não - já passamos por experiências semelhantes. E temos que aturar situações inacreditáveis. Imaginem como é para quem vem de fora!

6. Esperar uma hora por uma omelete, ser servido com cara mau como se nos estivessem a fazer um favor e não a prestar um serviço, ir às praias e encontrar um monte de lixo acumulado, ter as estradas esburacadas, ser assaltado pela falta de segurança ou assediado pelos múltiplos pedintes nas ruas de todas as idades nas portas dos supermercados, são acontecimentos tão comuns que se tornaram normais.

7. A verdade é que não me lembro de ver tanto turista nas ruas do Mindelo como nos últimos tempos. Quase todas as semanas temos um navio enorme atracado no Porto Grande do Mindelo. Não caberá agora à ilha, aos operadores, às autoridades, aos empresários, aos artesãos, aos profissionais liberais, aos criativos fazer a sua parte? Onde estão os encontros de trabalho concertados entre autoridades, operados e empresários? Onde está a prestação de serviços com qualidade, que não a encontro?

8. Vamos continuar com a mão na queixada a dizer que Soncent está parado? Tanta coisa por fazer e potenciar! Como se explica que nos infindáveis metros quadrados da nova Lajinha haja apenas duas balizas de futebol e não se tenha ainda colocado os múltiplos equipamentos que fazem duma praia algo mais aprazível e atraente? 

9. Como se explica a anedótica "exposição" (assim mesmo, com muitas aspas) da capitania - réplica da Torre de Belém - que se limita a uns painéis pendurados em algumas salas? Como se explica a falta de materiais de promoção da cidade, da ilha em outras línguas? Como se explica o aparente abandono dos principais pontos de atracção turística? Como se explica que não haja grupos organizados de folclore cabo-verdiano que possam ser contratados e tirar partido desta movimentação?

10. Concordo com a Rosário da Luz que faz a distinção entre "turista" e "viajante". Não interessa aqui se gostamos ou não dessa gente. Interessa a forma como poderemos beneficiar da sua presença em prol do desenvolvimento da nossa cidade. Os serviços tem que melhorar, a produtividade tem que crescer, a criatividade tem que se multiplicar, senão corremos o risco de daqui a alguns anos estar a chorar mais uma morte prematura do magnífico Porto Grande do Mindelo. E com a mão na queixada, claro. 

Mindelo, 18 de Março de 2014 

Cafeína Dupla e um ponto final

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"Qual a lógica de classificar um edifício, ou parte de uma cidade, como património nacional (precisamente para preservar e não alterar) e depois se permite a construção de um edifício estética e volumetricamente tão agressivo e desenquadrado que não só destrói o equilíbrio da Praça Nova como "esmaga" o edifício que teoricamente se pretende preservar, abafando totalmente a sua presença e sua beleza? 

Querer preservar o centro histórico não é, obviamente ser contra a modernização e crescimento de Mindelo, nem contra a construção em altura. Sou sim contra a destruição do seu centro histórico e espero que cada erro do passado não seja desculpa para a construção de novos erros com mais e mais pisos."

Dra. Ana Cordeiro


"Quando num debate tão importante para o Mindelo em vez de se apresentar argumentos em defesa do projecto EP se começa a insultar aqueles que manifestam reservas - perfeitamente naturais - os seus autores dão um péssimo sinal à cidade que dizem ter vindo defender. Continuem assim, continuem..."

João Branco


Nota final: o debate à volta do projeto que está a ser apresentado para o espaço do Éden Park resvalou, como se podia prever conhecendo o histórico de alguns dos intervenientes, para o insulto pessoal, pelo que me abstenho de voltar a entrar neste tipo de discussão. Para mim, quem diz representar os donos do projecto, perdeu toda a credibilidade e não merece que perca um segundo sequer da minha vida, que já é bastante agitada. Quanto ao que está a ser proposto, caberá agora às autoridades reagir, ao abrigo da lei e do bom senso.

O que vier, que venha e que seja para o bem da cidade do Mindelo. Agora, recuso-me a receber lições de moral ou de patriotismo de quem não percebe e muito menos conhece a nossa história, e de quem esta cidade tem recebido como contribuição apenas insultos e desrespeito. 

Saudações


Na imagem, um programa cultura do Éden Park, de 1943.

Café Quotidiamo

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Algumas fotografias de "Quotidiamo, esta não é uma história de amor", da autoria de Hélder Doca. (Com Janaina Alves e Renato Lopes)

E agora? Fica sempre um vazio tão grande...


Armeniadas 03

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- Nem só de pão vive o homem, disse Jesus a um mísero homem da rua, ao que este redarguiu:
 - Dizes bem, o homem também carece de ar, de água e, sobretudo, de dinheiro.

Jesus viu que o sujeito, embora fosse um simples vagabundo, não era um dos muitos cegos da Judeia, e foi-se embora sem nada contrapor.

 XEQUE-MATE!

Arménio Vieira, em texto enviado via SMS

(Fotografia de Dariusz Klimczak)


Café Matemático

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Assim de repente, acabei de verificar que o Café Margoso ultrapassou, a semana passada, o bonito número de 400 mil acessos. Nada mau! 

Obrigado a todos os seguidores e fãs do blogue, a ver se até ao final do ano chegamos ao primeiro milhão!


Declaração Cafeana

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Hoje, dia 25 de março, o Grupo de Teatro Juventude em Marcha, sediado em Porto Novo, na mágica ilha de Santo Antão, comemora o seu 30º aniversário. É um número espantoso de um grupo que marcou, marca e certamente continuará a marcar a história e o percurso vitorioso do teatro cabo-verdiano. Trouxe, entre muitas outras coisas, um estilo próprio de comédia que conquistou milhares de adeptos às salas de teatro, espaços alternativos, polivalentes desportivos, enfim, nas dezenas de locais em que este grupo já se apresentou por todo o país e na Diáspora. 

Tendo por base a cultura e a língua de Santo Antão, com os carismáticos Jorge Martins e César Lélis, meus queridos amigos, como caras mais conhecidas, este colectivo, que a cada apresentação provoca autênticas romarias de buscas desesperadas por bilhetes, tem feito muito pelo teatro, em particular e pelo fomento da nossa cultura, em geral. 

Não foi certamente por acaso, que na primeira edição do Prémio de Mérito Teatral, em 1999, o Grupo de Teatro Juventude em Marcha tenha sido o primeiro homenageado pela Associação Mindelact e que César Lélis, dez anos depois, tenha sido o primeiro actor a receber o mais importante prémio do teatro em Cabo Verde. 

O meu respeito por eles é infinito. São gente boa, lutadora, amante do teatro, que com as suas particularidades conquistam não só público mas muitos outros jovens que se aventuram nas lides teatrais inspirados nos heróis que hoje completam 30 anos de vida. Parabéns, queridos, e que venham mais trinta!

Café Hereditário

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Lado do Pai



Finalmente, "Mudar de Vida, José Mário Branco" vai estrear no dia 25 de Abril. O dia da Liberdade. Tudo farei para que possa ser apresentado também em Cabo Verde. A propósito, vejam no momento 25'' um menino atrevido de macacão e camisola amarela... Sou eu, com a saudosa Isabel Alves Costa. É por essas e por outras, pela herança dos meus pais, que serei sempre livre de pensamento, na vida e na arte!






Lado da Mãe



Isabel Alves Costa será homenageada, postumamente, no Dia Mundial do Teatro, na cidade do Porto. Em comunicado enviado pelo Teatro Nacional S. João, Isabel Alves Costa, a antiga responsável pelo Rivoli Teatro Municipal e também fundadora e diretora do Festival Internacional de Marionetas do Porto, é lembrada pelo "inestimável trabalho de uma vida dedicada às causas do teatro e das artes do espetáculo em Portugal, ao longo de mais de 40 anos". Mais uma bela herança que viverá para sempre em mim!


Nova morada

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Queridos amigos. Em tempo de doutoramento, a minha cabeça tem que estar centrada, focada.. Teatro, teatro, teatro. Não levem a mal. Pelos próximos tempos, o meu novo endereço será aqui.






O estabelecimento fica aberto, para quem quiser se entreter a ler e ver o que por aqui aconteceu. Um dia destes voltaremos. 

Abraço

Café de Boas Vindas

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E é com uma fotografia de Beckett bebendo café, que anuncio, sem pompa nem circunstância, o renascimento do blogue Café Margoso!

Haja criatividade, tempo e paciência para manter isto com vida. Dou-vos as boas vindas com esta famosa frase do homem que ali em cima bebe o seu café:

"Todos nós nascemos loucos. Alguns permanecem." 

O meu compromisso? Um post por dia, é o mínimo. Sempre colocado no início do dia, que o café fresco quer-se pela manhã. 


Os princípios que regeram o nascimento deste blogue, há quase dez anos atrás, mantêm-se inalterados. Liberdade de pensamento e expressão, sentido de humor, crítica construtiva e promoção artística, com o foco inevitável em Cabo Verde, mas os olhos voltados para o mundo inteiro.

E pronto, é isto. 

Amanhã há mais!

Armeniadas 04

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TUDO É FINITO

Pronto!


A Vénus de Milo está gorda

E fez cesariana


Apolo tem rugas

e usa lunetas


Cupido cresceu

e sofre de hérnia.


Acabou!


Arménio Vieira

Declaração Cafeana

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Um dia, tínhamos marcado uma apresentação com as crianças das duas oficinas permanentes com crianças, de música e teatro, do Centro Cultural Português do Mindelo. Chamamos os pais e amigos próximos. Era para ser um momento único, de confraternação artística e familiar. 

Ora, acontece que no lugar onde estava marcada a apresentação, na mesma hora previamente marcada, decorria uma pequena obra que utilizava uma cola com um cheiro fortíssimo, que não só impedia que permanecêssemos naquele lugar, como provocou que algumas crianças se começassem a sentir mal. Abandonamos de imediato o local - um espaço público - e adaptamos a biblioteca do Centro Cultural Português, onde realizamos a nossa atividade, um pouco apertados, mas o certo é que a coisa se fez, com dignidade e alegria.

Juramos que a partir desse dia tudo faríamos para conseguir um espaço para dar ao ensino artístico o mínimo de dignidade. Dar àquelas crianças a oportunidade de crescerem e evoluírem de forma saudável. Entretanto, na dança os problemas eram os mesmos. A única escola existente dá aulas de ballet e dança contemporânea em chão de cimento. Grupos de dança e de teatro ensaiam nas ruas e praças da cidade, uma imagem que pode ter até algo de poético, mas que se for regra e não exceção, torna-se uma aberração para os artistas do Mindelo. 

Nasceu assim o sonho da ALAIM - Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo. A história é muito mais longa, envolve centenas de pessoas, parcerias e colaborações. Outros episódios serão relatados aqui e por outros meios. Mas o que importa sublinhar é que este sonho, que se concretizará no próximo dia 22 de janeiro, dia de S. Vicente, é um grito pela dignidade dos artistas do Mindelo, uma luta por um ensino artístico informal com as mínimas condições de aprendizagem, uma conquista para as nossas crianças, jovens, monitores, artistas e grupos. 

E pela liberdade, sempre.  


Café Cartaz

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O quê: Over12 (Abertura Oficial da ALAIM)
Onde: Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo

Quando: 22 de Janeiro, 17h00




Café Humorístico

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Bem que podiam experimentar este método com algumas músicas da nossa praça...
Muito bom.

Boa semana!

A gerência




Cafeína

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"Portanto, mais uma vez, a malta pode dizer o que quiser; porque se ouvimos o que eles dizem, também somos capazes de VER o que eles fazem. E o que ambas as corporações fazem é perpetuar a polarização do nosso entendimento da História de Cabo Verde. E não há coisa mais perigosa – ver Israel, por exemplo – do que gente que partilha o mesmo espaço ter entendimentos polarizados da sua história."

Rosário Luz


Declaração Cafeana

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O meu amigo Salvador Mascarenhas, que em boa hora resolveu regressar a Cabo Verde e fincar os pés no chão, lembro algo que me parece básico: não faz sentido que deputados que concorrem pelos dois maiores partidos para o círculo eleitoral de S. Vicente, não só não vivam na ilha, como digam abertamente que não o pretendem fazer. Como ele pergunta, e bem, "casta de representação é essa?"

Eu concordo, e falando em fincar os pés no chão, considero que é de uma suprema hipocrisia virem com listas onde estejam políticos que passam em S. Vicente apenas no Carnaval e no festival Baía das Gatas, isto é, quando passam. Que ao longo de uma legislatura botam faladura no Parlamento uma ou duas vezes lembrando dos problemas da ilha, sendo que se for de uma cor acusam a Câmara Municipal dos desmandos, se for da outra cor, o culpado pelo "abandono a que S. Vicente está sujeito", é o governo centralista.

Até quando?

Por isso, com todos os defeitos ou incoerências que lhe possam apontar, admiro o político Onésimo Silveira. Foi o único que conseguiu quebrar esta dicotomia partidária que, infelizmente, não muda de discurso, nem de postura, nem demonstra uma ponta de criatividade, ao menos isso! 

Finalmente, virem falar de renovação é outra forma de troçar com o povo desta ilha. A gente olha para as listas e pergunta: renovação é ess? Bzot ta maj é na brinkadera!


Café Literário

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Lançamento do novo livro de José Vicente Lopes

"Onesimo Silveira, Uma vida, um mar de histórias"

A não perder

Onde: auditório da Universidade do Mindelo
Quando: 29 de Janeiro / sexta-feira / 18h00


Café no Divin'Art

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A vida tem coisas terríveis, e tem outras muito boas. Uma delas é poder acordar rodeado pelas montanhas de Santo Antão, e sermos confrontados com uma das paisagens mais belas do Mundo. Poder cheirar e ouvir aquelas montanhas (sim, porque certas montanhas podem ser cheiradas e ouvidas), é um privilégio fantástico.

Pude fazê-lo envolvido no espaço agora gerido pelo querido amigo Paulino Dias, o Divin'Art, num ambiente de conforto, bom gosto, um toque bucólico e saudosista, muita criatividade e simpatia. A possibilidade de residências artísticas é fantástica, principalmente para o artista. Naquele local, não há razão para que não venha a inspiração. Ela já está lá.

Uma programação cultural de tal riqueza que já haja quem pergunte se mora ali o representante do Ministério da Cultura, Um café da manhã digno dos Deuses. Um sossego raro e acolhedor. Qualidade e bom gosto dão o mote.

Aconselho vivamente. Afinal, há vida além dos resort's do tudo incluído menos as coisas da terra. Aqui, é ao contrário, nós nos incluímos e as coisas (boas) da terra já lá estão, à nossa espera. Parabéns ao Paulino Dias e toda a sua equipa. Este já é um espaço exemplar. Por um turismo de rosto humano e alma cultural.  


Algumas imagens para encher o "apetite"










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